Novamente: tiras entrelaçadas.

Poltrona de Leo Kempf.

Elemento urbano

Ideia do grupo LIKEarchitects intitulado BusStopSymbiosis . Apropriação e utilidade do espaço urbano. Porto, Portugal.

Floresta Urbana

Projeto do estúdio ParedesPino Architects, as estruturas metálicas servem de grandes guarda-sóis no espaço urbano. A intenção é se tornar um local pra feiras e eventos efêmeros.
O interessante do projeto é a variação de tamanhos e a alternância de alturas dos elementos, o que resulta em apropriação do espaço de forma lúdica e aparentemente confortável, na medida em que protege do sol mas sem impedir a iluminação natural e a graça de se passear ao ar livre.
Breve observação: em outra escala, me lembraram os Cogumelos de Burle Marx.

Ditte Hammerstrøm

Puff iluminado e luminárias orgânicas que parecem casulos.
Interessante, mas o forte na minha opinião é a cadeira que mostra um trabalho claro e bem estudado de linhas e planos. A textura aparece sutil no entrelaçado de tiras candidamente brancas. De Ditte Hammerstrøm.
Bem, e quanto ao conforto, deixemos isso por conta de Sérgio Rodrigues.

Biennale di Venezia

Infelizmente, a reportagem da Vogue Italia não deu os créditos a este trabalho. Por falta de pesquisa, não posso comentar. Mas, intuitivamente, achei lindo!

Moda e política

Bom fim-de-semana!

Interiores

Lindo o design de interiores do estúdio mexicano Esrawe, em colaboração com Ignacio Cadena. O projeto é amarrado pela tipografia vintage que permeia paredes e estofados e pela combinação sofisticada de azuis e rosas.
Ponto forte: o piso em azulejo com desenho geométrico que vira e sobe pelo plano da parede.

As fotos de Camilla Åkrans enfatizam a perspectiva e favorecem a distorção da proporcionalidade "esperada" entre o corpo humano e os elementos urbanos.
Curti.

Aos estudantes de Moda - uma breve reflexão

"Por obrigação profissional, vivo metido no meio de pessoas de
sucesso, marcadas pela notável superação de limites. Vejo
como o brilho provoca a ansiedade do reconhecimento
permanente. Aplauso vicia. Arriscando-me a fazer psicologia
de botequim, frase de livro de auto-ajuda ou reflexões vulgares da
meia-idade, exponho uma desconfiança: o adulto que gosta de
brincar e não faz sucesso tem, em contrapartida, a magnífica
chance de ser mais feliz, livre do vício do aplauso, mais próximo
das coisas simples. O problema é que parece ridículo uma escola
informar aos pais que mais importante do que gerar bons
profissionais, máquinas de produção, é fazer pessoas felizes por
serem o que são e gostarem do que gostam."
Gilberto Dimenstein. O direito de brincar. In: Folha de S. Paulo, 2/11/2001, p. C8 (com adaptações).
Estejamos preocupados com o reconhecimento que vem de fora, mas não nos esqueçamos de levar a tarefa criativa como uma grande e séria brincadeira, caso contrário estaremos fadados a cair no óbvio e nas criações banais voltadas apenas para o mercado do consumo, nos esquecendo do que de fato acreditamos ser belo e importante. Fazer moda com consciência pode estar longe dos holofotes de uma passarela.

Nina Simone Soundsystem

Dica de um amigo, a excepcional música de Nina Simone com video em estilão soundsystem. O video é fera, e a versão bem que podia ter um batidão sonoro condizente com o visual das caixas de som.
De qualquer maneira, eu prefiro a música original... Sim, devo ser hipster, mas o video da versão nova é muito bom.

A nova:


A original:

Fonte:http://www.groupiecultural.com

Fotografia

Maravilhoso o ensaio de Bruno Dayan. Cenário e iluminação impecáveis.

Bom fim-de-semana!

Aos estudantes de Moda

“Acredita-se que o desenvolvimento de produtos de moda está baseado na criatividade. Como o ensino fundamental brasileiro a desprivilegia os estudantes de design, principalmente os de moda, envidam todos os esforços para elucidar seus mistérios. Em geral, preocupam-se com métodos e técnicas criativas que aparentemente solucionam problemas menos profundos, confundindo-os com a metodologia projetual e ignoram completamente a pesquisa – como base de conhecimento, logicamente base para a criatividade – e os métodos científicos. Não compreendendo o processo cognitivo, restringem-se a utilizar apenas a memória e empregam as habilidades mentais e suas interações de forma simplista”. (BAXTER, 2003)
Saudades de dar aulas.
Rumo à pesquisa!
Sempre.

Uma proposta apenas...

Foto de viagem do amigo Antonio Serralvo me animou a propor uma cartela de cores. Taí.

Moda e tecnologia

Veja a reportagem na íntegra:
http://www.dezeen.com/2010/08/09/intimacy-by-studio-roosegaarde-and-v2_/

Fun!

Para medir a proximidade do fim do mundo.
Por Regina Regis.

Blue

Bela foto.
Designer: Joost Jansen

Folclore

Design têxtil Emma Lundgren, que resignifica o folclore tradicional europeu e asiático para elaborar tecidos e estampas.
O trabalho é interessante em alguns momentos, principalmente pela sobreposição de pequenos recortes. No entanto, acredito que a viabilidade comercial seja próxima do zero.
Independentemente disso, o projeto é criativo, além de ser importante pela valorização folclórica de determinadas culturas, sem deixar evidente as suas origens específicas.
Ponto fraco: styling com peças de acrílico. Deixemos o tecido falar por si!

GreenPix, Zero Energy Media Wall

Projeto do escritório de arquitetura italiano Simone Giostra & Partners, o complexo de entretenimento de Beijing possui fachada com placas que captam a energia durante o dia e deixam por conta de pontos de Led o show da noite. Sustentável, midiático e tecnológico.
Atualíssimo, mesmo que provoque uma certa poluição visual do ponto de vista urbanístico.

Bend Sofa

Design de Patricia Urquiola, o sofá parece ter sido moldado a mão. Mas na prática é fruto de um estudo digital em 3D, enfatizando a ideia de mobilidade das das peças que o constituem e da fluidez das formas. Pelo que ouvi falar, foi um dos grandes hits do Salão do Móvel de Milão deste ano.
Auge: a irregularidade da forma não compromete a funcionalidade do design, preocupado com a adequação da peça ao gosto pessoal de cada consumidor, que pode configurar o sofá de acordo com suas necessiades espaciais.

Bom fim-de-semana!

Boa Malachai! Guitarra, baixo e bateria. Sem firulas eletrônicas!

Estamparia

Belo trabalho do estúdio MRRK, Eindhoven.
O processo de tingimento do tecido é interrompido manualmente após a elaboração da estamparia por tecnologia digital. Assim, tem-se um resultado imprevisível que transforma o gráfico e o estático em nuances orgânicas de cor.
Confesso que o artesanato puro e simples não me arranca suspiros. Gosto desse projeto justamente pela interação entre a precisão tecnológica e a sujeição ao erro do que é manual.

Dica: não hesite em clicar nas fotos pra perceber os detalhes geométricos que se perdem no tecido.

Hipsters way of life

A subcultura "tira-onda-intelectual" do momento.

"Hipsters are a subculture of men and women typically in their 20's and 30's that value independent thinking, counter-culture, progressive politics, an appreciation of art and indie-rock, creativity, intelligence, and witty banter. Although "hipsterism" is really a state of mind,it is also often intertwined with distinct fashion sensibilities. Hipsters reject the culturally-ignorant attitudes of mainstream consumers, and are often be seen wearing vintage and thrift store inspired fashions, tight-fitting jeans, old-school sneakers, and sometimes thick rimmed glasses. Both hipster men and women sport similar androgynous hair styles that include combinations of messy shag cuts and asymmetric side-swept bangs. Such styles are often associated with the work of creative stylists at urban salons, and are usually too "edgy" for the culturally-sheltered mainstream consumer. The "effortless cool" urban bohemian look of a hipster is exemplified in Urban Outfitters and American Apparel ads which cater towards the hipster demographic. Despite misconceptions based on their aesthetic tastes, hipsters tend to be well educated and often have liberal arts degrees, or degrees in maths and sciences, which also require certain creative analytical thinking abilities." www.Urbandictionary.com

Para saber mais, leia a reportagem da revista Time Out - Why the hipster must die! http://newyork.timeout.com/articles/features/4840/why-the-hipster-must-die